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19 de jun. de 2011

Tecnologia da Informação : Computação & Informática

Tecnologia da informação

A Tecnologia da Informação (TI) pode ser definida como um conjunto de todas as atividades e soluções providas por recursos de computação. Na verdade, as aplicações para TI são tantas - estão ligadas às mais diversas áreas - que existem várias definições e nenhuma consegue determiná-la por completo.
O termo Tecnologia da Informação serve para designar o conjunto de recursos
tecnológicos e computacionais para geração e uso da informação.
Também é comumente utilizado para designar o conjunto de recursos não humanos dedicados ao armazenamento, processamento e comunicação da informação, bem como o modo como esses recursos estão organizados em um sistema capaz de executar um conjunto de tarefas.
A TI não se restringe a equipamentos (hardware), programas (software) e comunicação de dados. Existem tecnologias relativas ao planejamento de informática, ao desenvolvimento de sistemas, ao suporte ao software, aos processos de produção e operação, ao suporte de hardware, etc.
Computação
A computação pode ser definida como a busca de uma solução para um problema a partir de entradas (inputs) e através de um algoritmo. É com isto que lida a teoria da computação, subcampo da ciência da computação e da matemática. Durante milhares de anos, a computação foi executada com caneta e papel, ou com giz e ardósia, ou mentalmente, por vezes com o auxílio de tabelas, ou utensílios artesanais.
A partir da segunda metade do século XX, com o advento dos computadores eletrônicos, a Computação passou a ter uma presença cada vez mais marcante na sociedade, influenciando a vida diária de boa parte da população mundial. A partir da década de 1950, a Computação ganhou o status de Ciência surgindo então o termo ciência da computação, uma área do conhecimento humano hoje fortemente ligado à produção de software.
Informática
Informática é o termo usado para se descrever o conjunto das ciências da informação, estando incluídas neste grupo: a ciência da computação, a teoria da informação, o processo de cálculo, a análise numérica e os métodos teóricos da representação dos conhecimentos e de modelagem dos problemas.
O termo informática, sendo dicionarizado com o mesmo significado amplo nos dois lados do Atlântico, assume em Portugal o sentido sinônimo de ciência da computação enquanto que no Brasil é habitualmente usado para referir especificamente o processo de tratamento da informação por meio de máquinas eletrônicas definidas como computadores.
O estudo da informação começou na matemática quando nomes como Alan Turing, Kurt Gödel e Alonzo Church, começaram a estudar que tipos de problemas poderiam ser resolvidos, ou computados, por elementos humanos que seguissem uma série de instruções simples de forma, independente do tempo requerido para isso. A motivação por trás destas pesquisas era o avanço durante a revolução industrial e da promessa que máquinas poderiam futuramente conseguir resolver os mesmos problemas de forma mais rápida e mais eficaz. Do mesmo jeito que as indústrias manuseiam matéria-prima para transformá-la em um produto final, os algoritmos foram desenhados para que um dia uma máquina pudesse tratar informações. Assim nasceu a informática.

9 de fev. de 2011

Economia digital

O século XX pautou-se por profundas alterações na estrutura económica e social. Este foi de fato o século das grandes mutações em que o homem se viu no limiar de uma nova estrutura, de uma nova forma de pensar e fazer economia. A nova economia, orientada pelos recursos digitais emergentes (como a internet) e resultado da congregação entre a tecnologia e a informação está centrada nas instituições, pessoas e na transferência de informação, métodos, processos e na aprendizagem. Neste quadro, o homem tem um papel fundamental para o crescimento econômico e social das redes econômicas a diferentes escalas, logo, tem uma função aglutinadora e geradora de conhecimento como acesso e
transferência de informação, normalmente associada à Internet e aos meios inteligentes por
excelência, as cidades.
 
Desta forma, a economia digital acaba por traduzir  o seu paradigma económico na construção de “novas geografias” e no aparecimento  de consequências econômicas, sociais, culturais e tecnológicas diversas, todas elas se refletindo no território, isto é, aspectos como: “o impacto das TIC’s nas mobilidades, na diminuição das distâncias, na abolição das barreiras espaciais e no aumento da conectividade; a criação de diferentes níveis geográficos de interligação ou de diferentes redes; e a desertificação informacional de determinados locais e/ou regiões, por ausência de infra-estruturas ou falta de qualificação da sua população” (FERREIRA, 2004). 

A par da importância da nova economia digital para  a criação  do conhecimento e de novas competências globais, é de sublinhar a centralidade das políticas para o sistema de conhecimento humano,  no controle dos diferentes processos e na regulação dos elementos dos sistemas, no que se refere às áreas da inovação, tecnologia e também no que concerne às políticas urbanas, industriais e regionais.
Na perseguição por cidades e regiões inteligentes, as políticas tecnológicas, de inovação e de conhecimento são elementos comuns às diferentes realidades e aos diferentes atores das redes e dos sistemas de inovação e conhecimento, devendo ser elaboradas e executadas num ambiente de conivência e numa estreita relação com as novas  tecnologias e instrumentos da economia digital emergente.